terça-feira, 22 de junho de 2010

Falando Pacificamente
Por: Marcella O. B. Sampaio

Fazendo uma análise referente ao vídeo - Violentamente Pacificamente, mostrado em sala pelo professor Moisés e comentários dos colegas de curso- Segurança do Trabalho, disciplina Psicologia do Trabalho, pude constatar dois pontos em evidencias; o primeiro em destaque foi a aparência física do homem apresentado no vídeo, negro, cabelo rastafari, tatuado.

A princípio cria-se um preconceito devido a sua aparência física, mas, logo em seguida, podemos observar que por trás daquela aparência aparentemente castigada, encontrava-se um homem com uma mente extremamente pensante e questionadora.

Através do seu linguajar formal em meio as suas gírias populares, ele expressou toda a sua revolta referente à burguesia, aos nossos políticos e a “classe merda”.

Sua reivindicação pacífica fez com que fosse aberta uma discussão em sala de aula referente à violência existente nos bairros periféricos e o que realmente leva os adolescentes a entrarem no mundo da prostituição, tráfico, crime, ao invés de se tornar um cidadão do “bem”.

Expressando agora o meu ponto de vista referente a esse assunto, digo que as classes de poder aquisitivo superior, não oportunizam as classes inferiores, e desde pequenos os moradores dos bairros periféricos tem como exemplos de poder, estabilidade financeira, os traficantes que esbanjam nas suas roupas de marcas, seus carros importados.

Sem falar que esses traficantes para que não haja vazamento de informações, para que os moradores sejam sempre a favor deles, eles cuidam dessa comunidade, cuidam das pessoas que moram lá, dos seus interesses. Eles fazem pela sua comunidade o que os governantes não fazem, e isso acaba lhe dando ainda mais prestígio no meio em que vivem.

Diante disso, os “pequenos” moradores das periferias, vem essas pessoas como um exemplo a ser seguido, um exemplo ao alcance deles, um exemplo que faz parte da realidade deles, não as promessas que eles só vem pela televisão.

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